Campanha Salve o Galba!

Galba Velloso não pode parar!

A  Associação Mineira de Psiquiatria (AMP), juntamente com a Comissão criada por médicos, enfermeiros e outros funcionários do Hospoital Galva Velloso, criou a campanha Hospital Galba Velloso, Saúde Mental para todos, que tem como objetivo exigir das autoridades a volta das atividades do HGV, que está sendo desativado.

Desde o último dia 24 de março, o Hospital Galba Velloso, o maior dos três hospitais públicos especializados em atender pacientes com  sofrimento mental no estado, está sendo desativado para atender a necessidade de realocação de leitos devido à pandemia do Covid-19.

A determinação é do governo do estado, que suspendeu a internação  e os atendimentos de urgências e emergências psiquiátricas, sem aviso prévio aos médicos e funcionários. O comunicado foi enviado  por meio do whatsapp.  O Galba contava com cerca de 130 leitos e um serviço de urgência e emergência/24 horas. Com a desativação, dos 86 pacientes internados, 55 foram realocados para o Hospital Raul Soares e 31 receberam alta.

Segundo o presidente da Associação Mineira de Psiquiatria (AMP), Humberto Correa, a alegação do governo não procede porque se ele pretende fazer obras no local, visando a pandemia do Covid-19, não haverá tempo suficiente para o término dessas adaptações: “Sabemos da importância do combate à pandemia em um momento como este e somos completamente favoráveis que medidas sejam tomadas para que o atendimento aos doentes seja feito da forma mais ampla possível. “No entanto, desativar o HGV seria muito arriscado agora, já que parentes não terão condições de segurar em casa pacientes que deixarão de ter seus tratamentos”, enfatiza Humberto Correa.

Conforme Paula Aparecida Gomes, psiquiatra do HGV, o hospital não pode ter suas atividades paralisadas: “Dele dependem pacientes do estado inteiro que  estão sendo remanejados para o Raul Soares, onde não há vagas suficientes”, enfatiza a doutora. Ela levanta ainda, o sério problema que as altas acarretarão para as famílias, que não têm condições de manter um paciente em crise nas suas residências, principalmente em época de pandemia.

A atitude das autoridades estaduais tem gerado insatisfação não somente pelas instituições ligadas à área da saúde, mas também por grande parte dos pacientes e parentes que dependem daquela instituição pública. A Associação Brasileira de Psiquiatria, juntamente com a Associação Mineira de Psiquiatria enviaram uma carta ao governador Romeu Zema, solicitando que o hospital não fosse desativado, mas até agora não houve resposta. O mesmo ocorreu com o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG). Até mesmo o Ministério Público de Minas Gerais ajuizou uma ação civil pública à Justiça de Minas no dia 31 de março, pedindo o restabelecimento das atividades no hospital, mas até agora não teve retorno.

Acompanhe a campanha pelo site. Para acessar as mídias sociais, basta entrar:

 

 

 

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Confira os depoimentos

 

 

 

 

 

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